Covid-19: média móvel de mortes cai em 12 estados e fica estável em 14

A média móvel de mortes pela Covid-19 por 100.000 habitantes caiu em doze estados e apresentou estabilidade em outros 14, na comparação com a situação de duas semanas atrás, segundo levantamento feito por VEJA utilizando os dados oficiais divulgados sobre a doença. A taxa – calculada com base em bloco de sete dias – aumentou apenas no Rio de Janeiro.

As taxas móveis de mortes por 100.000 moradores recuaram no Distrito Federal e em estados que já foram grandes epicentros da doença, como Amazonas e Ceará. Também caíram em Alagoas, Paraíba, Sergipe, Santa Catarina, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Acre e Espírito Santo. O maior recuo ocorreu no Amazonas (72,2%).

Em outros doze estados, a média registrou estabilidade no período, entre eles os mais populosos da federação: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. Também ficaram estáveis Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Amapá, Pernambuco e Rondônia.

O levantamento considera que houve aumento ou queda somente quando o percentual de variação for superior a 15%, segundo o critério adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – abaixo disso, o cenário é classificado como estável, mesmo que haja queda nos casos.

Considerando as médias móveis atuais, as maiores taxas de mortes por 100.000 habitantes foram registradas no Distrito Federal (0,85), Goiás (0,75) e Mato Grosso (0,63). Já as menores estão em Roraima (0,09), Rio Grande do Norte (0,13) e Maranhão (0,15).

Casos

Em relação ao número de casos, a situação é parecida. Há queda em treze estados, incluindo São Paulo, que desde o começo da pandemia lidera em número de infectados e de mortes. Também registraram retração no período Bahia, Ceará, Distrito Federal e Pernambuco, todas localidades que já viveram períodos intensos de propagação da doença. Houve redução da média móvel ainda em Amapá, Maranhão, Tocantins, Rondônia, Piauí, Sergipe, Pará e Santa Catarina – neste estado, foi registrado o maior recuo (79,2%).

Em outros doze estados, a situação ficou estável: Acre, Alagoas, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe. Em apenas dois, houve aumento da média móvel: Rio de Janeiro e Goiás.

Considerando as médias móveis por 100.000 habitantes, as maiores taxas foram registradas em Goiás (40,5), Roraima (36,4) e Tocantins (34,4). As menores são as dos estados de Pernambuco (7), Sergipe (7,3) e Rio Grande do Norte (7,3).

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Fernanda de Souza

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