O Exército Brasileiro informou na noite desta quinta-feira (13) que abrirá um processo administrativo para investigar os antecedentes criminais do proprietário da loja que teve 100 armas furtadas em Ceilândia, no Distrito Federal. A TV Globo apurou que Tiago Henrique Nunes de Lima tem antecedentes por porte ilegal de arma e ameaça.
Conforme uma portaria do Exército, é requisito fundamental para quem deseja vender armas apresentar uma certidão de antecedentes criminais que comprove a ausência de processos pendentes. Somente após isso, a pessoa recebe autorização para comercializar produtos fiscalizados pelo Exército.
Ainda segundo o Exército, na época da concessão da licença ao proprietário da loja de Ceilândia, as certidões apresentadas não apontavam qualquer restrição. Agora, com as novas informações, o Exército pretende reavaliar as licenças. O G1 tentou contato com Tiago, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
O furto ocorreu no sábado (8) e foi denunciado na segunda-feira (10). A Polícia Civil está investigando.
Segundo o proprietário do estabelecimento, a loja foi fechada na sexta-feira (8) às 11h da manhã. Na segunda-feira, por volta das 8h20, a imobiliária proprietária do local informou que a loja havia sido arrombada.
De acordo com os investigadores, os suspeitos alugaram uma sala nos fundos da loja e abriram um buraco na parede para acessar o comércio, furtando cerca de 100 armas da sala cofre, conforme apontou a Polícia Civil.
A imobiliária informou que a loja ao lado do comércio roubado foi alugada há pouco tempo. Segundo o delegado, a loja não tinha alarme de segurança e todo o sistema de monitoramento por câmeras foi levado pelos suspeitos.