Feminicídio no Itapoã: Homem Foge Após Matar Esposa a Facadas e Levar Filha de 1 Ano

Mulher é assassinada a facadas pelo companheiro no Itapoã, DF, sexto caso de feminicídio na capital este ano

Na noite de segunda-feira (13), uma tragédia chocou a comunidade do Itapoã, no Distrito Federal, quando uma mulher foi brutalmente morta a facadas em sua própria residência. A vítima, Simone Santos Ribeiro, de 41 anos, foi encontrada sem vida, vítima da violência infligida por seu companheiro. Segundo relatos da Polícia Militar, o principal suspeito do crime é Maíqui Pedro dos Santos, de 33 anos, mestre de obras, que fugiu do local levando consigo a filha do casal, uma criança de um ano de idade.

O crime, que ocorre após um intervalo de três meses sem registros de feminicídio na capital, ressalta a urgência em abordar e prevenir a violência contra as mulheres. Familiares informaram que Simone e Maíqui estavam juntos há cerca de dois anos e residiam na mesma casa onde o trágico evento ocorreu há pouco mais de um ano.

Apesar de não chamarem muita atenção na vizinhança, esta foi a primeira vez que os residentes relataram ter ouvido uma briga entre o casal. A rápida intervenção das autoridades levou à prisão em flagrante de Maíqui Pedro dos Santos pela Polícia Civil do DF. O suspeito foi conduzido à delegacia do Paranoá na tarde seguinte ao crime (14), enquanto a criança foi encontrada ilesa e sob cuidados adequados.

O caso de Simone Santos Ribeiro marca o sexto feminicídio registrado no Distrito Federal até o momento em 2024. Este trágico evento é precedido por uma série de outros crimes igualmente perturbadores. Entre eles está o assassinato de Érica Maria de Jesus, em fevereiro, enquanto estava em uma praça no Paranoá, grávida, vitimada por disparos de arma de fogo.

A história de Milena Rodrigues, desaparecida em janeiro e posteriormente encontrada com sinais de facadas às margens de um lago em Santa Maria, ilustra ainda mais a gravidade dessa realidade. Também em janeiro, Diana Faria, Antônia Maria da Silva e Tainara Kellen Mesquita perderam suas vidas em circunstâncias semelhantes, todas vítimas de violência doméstica.

Esses eventos sombrios não só exigem uma resposta imediata das autoridades, mas também destacam a necessidade contínua de conscientização e ação para erradicar a violência de gênero em todas as suas formas.

O Diário Regional

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