Bebê morre após dar entrada em hospital com sinais de abuso sexual e maus-tratos em Campinas; padrasto foi preso

De acordo com a PM, família chamou o Corpo de Bombeiros no início da manhã alegando que a criança havia engasgado. No hospital, médica identificou as marcas de violência e chamou a polícia.

Um bebê de 8 meses morreu após dar entrada no hospital com sinais de abuso sexual e maus-tratos, na manhã desta terça-feira (5), em Campinas (SP). O padrasto, de 24 anos, foi preso.

De acordo com a Polícia Militar, a família chamou o Corpo de Bombeiros no início da manhã alegando que a criança havia engasgado. No entanto, os agentes se depararam com sinais de agressão.

O bebê foi levado imediatamente para o pronto-socorro do Hospital Ouro Verde, mas não resistiu. No local, uma médica identificou as marcas e chamou a PM.

A profissional relatou aos policiais que a criança tinha indícios de violência física, tais como hemotamos, mordidas, e também sinais de violência sexual.
Somente após a chegada dos policiais é que o casal foi informado sobre a morte. A mãe estava bastante nervosa e chegou a chorar pelo. Já o padrasto estava bastante agressivo, segundo a polícia.

Além disso, pessoas que estavam no local relataram que o homem chegou a solicitar um carro por aplicativo para ir embora do hospital, mas foi impedido.

Os dois foram levados para a Delegacia de Defesa da Mulher. Inicialmente detida, a mãe, de 19 anos, foi liberada. Já o padastro ficou preso.

O que a mãe e o padastro disseram à polícia?

Questionada sobre os sinais de violência, a mãe teria dito que deixava a criança com o padrasto para que pudesse trabalhar. Nos últimos dias, relatou ter percebido que a criança estava com “algumas marcas que fugiam da normalidade”.

Ela afirmou que já havia pedido a separação, mas que não foi atendida pelo suspeito e não conseguia terminar o relacionamento.
Já o padrasto teria dito que acordou, percebeu que a criança não estava respirando e acionouo Corpo de Bombeiros. Relatou ainda que “não sabe o que aconteceu com a criança, que não é bandido, não é criminoso e que não tem conhecimento do que pode ter acontecido”.

 

O Diário Regional

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