Justiça manda soltar PM aposentado suspeito de matar guarda após discussão em Barretos, SP

João Aparecido Compagnuolo, de 60 anos, passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (24). Vítima, de 27 anos, foi morta a tiros e motivo teria sido despejo irregular de entulho.

O policial militar suspeito de matar a tiros um guarda civil após uma discussão por conta de um entulho jogado em um terreno em Barretos (SP) obteve liberdade provisória na Justiça nesta quarta-feira (24).

De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ), enquanto estiver em liberdade provisória, João Aparecido Campagnuolo, de 60 anos, tem que ficar em recolhimento domiciliar das 20h às 6h e aos finais de semana, não pode se aproximar ou fazer contato com testemunhas e está com o porte e a posse de arma suspensos.

A Justiça ainda determinou a busca e a apreensão de outras armas que estejam em nome do suspeito.

Até a publicação desta matéria, o g1 não havia localizado a defesa de Campagnuolo.

Homicídio em Barretos
Vinicius Santos, de 27 anos, era membro da Guarda Civil de Taiaçu (SP), mas morava em Barretos com a família.

De acordo com o boletim de ocorrência, na tarde de terça-feira (23), a vítima discutiu com o policial aposentado porque foi pega jogando entulho em um terreno no bairro Vida Nova, que é do suspeito.

Compagnuolo disse aos policiais que Santos chegou em um carro com uma pequena carreta carregada de entulho. Ele estava acompanhado da mulher, de 27 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência, Compagnuolo informou que tentou avisar Santos que o entulho não poderia ser jogado ali, mas os dois discutiram e entraram em luta corporal.

O policial militar aposentado relatou ter sido agredido e ameaçado e que, em dado momento, Santos foi ao veículo para pegar uma arma e a apontou para ele, que revidou e atirou.

Santos foi baleado e levado à Santa Casa pela própria esposa, mas morreu ao dar entrada na unidade de saúde.

Os policiais militares apreenderam três armas, uma delas com a mulher da vítima.

O policial aposentado foi preso em flagrante, mas teve foi liberado nesta quarta-feira pela Justiça.

Abalada, a família do guarda municipal não quis comentar o assunto.

 

O Diário Regional

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