Polícia apura maus-tratos de monitora de escola a criança com Síndrome de Down em Campinas

Caso na Adolpho Rossin Major foi comunicado pela mãe da vítima ao 11º DP. Secretaria da Educação do estado de São Paulo diz que servidora foi foi afastada e investiga caso.

A Polícia Civil em Campinas (SP) investiga supostos maus-tratos cometidos pela monitora da Escola Estadual Adolpho Rossin Major contra uma criança de 7 anos com Síndrome de Down. A funcionária já foi afastada das funções, segundo a Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP).

O caso foi comunicada pela mãe da criança ao 11º Distrito Policial nesta sexta-feira (25), diz a polícia, e ocorreu por volta das 14h de quinta-feira na escola localizada no Jardim Rossin. A informação inicial recebida pela reportagem era de suposta agressão, mas o boletim de ocorrência trata de maus-tratos.

Em boletim de ocorrência, a mãe, uma jovem de 22 anos, relatou que recebeu uma ligação da escola e foi informada de que a menina teria sido picada por uma formiga. No entanto, ao chegar ao local, ela constatou que a garota estava com uma marca no pescoço e, depois de entrar em contato com a direção, soube que antes da chegada dela a vítima estava sozinha com a monitora.

Com isso, ela e a direção da escola consultaram câmeras de segurança da escola e observaram que a criança, ao tentar entrar na sala de brinquedos, foi empurrada, caiu ao chão e a monitora então a levantou do chão pelo pescoço.

Segundo a polícia, a criança está bem e o caso também é acompanhado por um centro de acolhimento na 2ª Delegacia Seccional.

O que diz o estado?

Em nota, a Secretaria da Educação do estado de São Paulo (Seduc-SP) informou que repudia veementemente todo e qualquer ato de violência ocorrido dentro ou fora das escolas.

Além disso, a assessoria da pasta comunicou que a funcionária foi afastada das atividades de monitoria na escola e, por enquanto, permanece na área administrativa durante a apuração pela pasta.

“Assim que teve conhecimento do ocorrido, a Diretoria e Ensino prontamente enviou um supervisor à escola e iniciou uma apuração preliminar”, diz o texto da assessoria.

Ainda de acordo com a secretaria, os responsáveis pela aluna foram chamados para uma reunião e o caso foi devidamente registrado na Plataforma Placon, que faz parte do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar da rede estadual. “Tanto a direção da escola quanto a Diretoria de Ensino Campinas Oeste estão à disposição para prestar esclarecimentos”, ressalta texto.

O Diário Regional

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